terça-feira, 4 de outubro de 2011

Uma Flor iluminada

                                                        Uma Flor Iluminada!

Uma flor iluminada pelo sol que é seu amigo
Pessoas iluminadas estejam também comigo
Iluminadas por Deus, que muitas flores nos deu
Vindas do seu Paraíso!

OS TRÊS MUNDOS (do Ser Humano)

OS TRÊS MUNDOS (do Ser Humano)

         Uma criança em gestação vai se desenvolvendo sem a preocupação de que, um dia, perderá o seu “ninho” quentinho e aconchegante, sua “piscinazinha” onde nada todos os dias, enfim, o seu pequeno mundo que lhe dá tudo o que precisa, no ventre acolhedor de sua Mãe.  E a criança se sente muito bem ali que não deseja outro mundo.

         Todavia, todo mundo que não é eterno, chega ao seu fim.  Na gestação, chega a hora do Parto, do Nascimento.  É um momento difícil  para a Mãe e para a Criança; ambas sofrem: a Mãe com a dilatação do corpo, da pelve, para dar passagem à criança;  a criança, ao nascer, chora, sente a dor necessária na abertura dos pulmões para poder respirar.  Instantes depois, é colocada nos braços da Mãe e, aqueles primeiros contatos externos, complementados com carinho e amor, fazem as duas esquecerem os momentos de dor que acabaram de passar.

         Começa aí, “dada à Luz” (do sol, das estrelas, da lua, elétrica...), sua vivência no mundo II.  Começa ver as luzes, as pessoas, as cores e muitas outras coisas diferentes do seu primeiro mundo.  “Que bonito, aqui é bom, é muito  melhor que o outro”.  Acaba gostando tanto desse mundo que não   quer  mais  sair   dele,   esquecendo-se   praticamente  do  seu primeiro mundo.  “E o terceiro mundo?” Ele é o mais misterioso!   Contudo, ele é  maravilhoso,   estupendo,  lindo; não há igual em beleza “os olhos jamais viram e a mente não consegue imaginar”, é o mundo perfeito,  nós o chamamos de CÉU!   
                                     
         Muito embora há alguns sofrimentos na passagem de um mundo para o outro, superada esta, entenderemos que foi preciso.  E assim, passamos pelas trevas (mundo sem luz), como na barriga da mãe que não há luz (a não ser a Luz inicial da fecundação); passamos pelas luzes e trevas (como o mundo em que habitamos), que hora estamos na luz e hora estamos nas trevas, no escuro, como o dia e a noite como também na vida espiritual ainda temos uma idéia, uma experiência muito vaga de Deus,  poucas iluminações do mundo futuro, etc, a não ser a quem Deus quis revelar e que soube captar a sua mensagem,  para no final, permanecermos plenamente na Luz, na união plena com Deus que é nossa grande LUZ.

         No primeiro mundo, há um tempo fixado para todos os seres humanos, nove meses, exceto os prematuros; no segundo, há um limite variável de tempo de uma pessoa  para outra, podendo ir até mais de cem  anos;  no terceiro,  não há mais limite de tempo, é eterno.  Não há mais perigo de gestação e de vida.

         Após o toque de Luz de Deus, na hora da fecundação,  o   primeiro   mundo    passa    a    ser  vivenciado por  Mãe  e  filho(a),  a criança tem contato diretamente com a Mãe.  No segundo, pais, mães, filhos, irmãos e outras pessoas que vão se achegando, mas sempre sentindo falta de um contato diretamente com Deus ou quem ainda não o descobriu, sente a falta de algo que lhe  preencha totalmente.  O terceiro mundo,  o perfeito, o pleno, é regido pelo Pai, Filho e Espírito Santo (Deus).  “E aí, não tem Mãe?”  Sim, claro que tem.  É só fechar os olhos e ver, pois, Deus é Pai e Mãe ao mesmo tempo, além de ser Filho, Amigo, Espírito que nos guia... e no mundo nosso atual não há espaço para defini-lo, é indefinível na sua totalidade, mas está mais presente do que se pode imaginar. 

         É para esse terceiro mundo que nós estamos caminhando, não porque nós merecemos tê-lo como prêmio, mas porque a bondade de Deus é tão grande que fez Jesus Cristo querer, dizer e fazer por onde nós pudéssemos chegar lá.  Pelos méritos de Jesus Cristo, pelo amor infinito de Deus, nós teremos  o  CÉU,    veremos    Deus   face   à   face,
completando todo o processo de nossa vida, a não ser que alguém, por pura liberdade, não queira.  Mas é o grande presente de Deus dá a ressurreição, a vida plena!

         Obrigada, Senhor, pela tua vida em nós, por nos fazer vida de tua VIDA.  Amém!

Autoria: Ir.  Elenilza - SMI
Inspiração: em 1996

Parábola: A Vida de uma Lua

A VIDA DE UMA LUA  
Passado, presente e futuro (Parábola de esperança)  

         Uma Lua sob a inspiração de um Rei muito importante, nasceu em um lindo dia de festa, em meio a outras Luas que estavam muito contentes com o seu nascimento.

         Ao nascer, ela foi muito iluminada pelo SOL. Ser uma lua iluminada era receber da imensa gratuidade do Sol. Era seu presente de nascimento.

         No seu quinto ano de existência, ela recebeu uma missão especial: “Tu serás o Satélite da Terra, captarás ligações entre a Terra e o Céu”. E ela se sentia muito feliz por ser agraciada e fazia tudo para o bom uso da Luz que recebeu e para desenvolver a sua missão.

         Ela foi NOVA, assim como nasce uma Lua, sem experiência de vida. Começou a crescer e, nessa fase CRESCENTE, aquele que a iluminava, foi lhe mostrando e ensinando várias coisas que serviria de proveito para sua vida e de outros. Ela foi aprendendo com Ele, com a própria vida e na convivência com seus semelhantes.      

          Aos poucos, a Lua foi ficando na sua fase mais bonita – CHEIA – cheia de graça e beleza!

         

          Embora não tivesse luz própria, a luz que recebia do Sol a deixava tão iluminada que ela acabava iluminando até as noites mais escuras.


            No decorrer da vida da Lua, houve momentos de ECLIPSE, onde tudo parecia trevas e que demorava clarear de novo. Alguns mais leves e outros mais demorados. Embora fossem momentos intensos de escuridão, foram passageiros, superados na esperança de ver novamente a luz do Sol brilhar sobre a sua face. E isso poderia acontecer em qualquer fase.  Mas como a Lua tinha a missão de encantar, não parava no eclipse e sempre sabia ultrapassar.

         Depois de algum tempo, na quarta fase da lua, chegou, então, a hora da contagem regressiva para o seu renascimento ou renovação: a chamada fase MINGUANTE (que é uma fase necessária e que acontece para a renovação de todas as luas).

         A Lua aceitou com serenidade sua fase de renovação já anunciada previamente pelo Sol. Era a hora do seu “Novo Nascimento”. A intimidade da Lua com o Sol era tão grande que Ele costumava revelar o que iria fazer com outras Luas e não seria diferente com sua Lua muito amada! Ela sabia que a fase minguante não demoraria muito, que a hora H da renovação já estava próxima. É o tempo da comprovação da sua fidelidade   ao  Sol,  ao  brilho  dessa  Grande  Luz.

         Embora, no momento exato da renovação, parece que o Sol se esconde, a Lua tem certeza de que Ele não a abandona, que o eterno Sol continua ali; na verdade, preparando-se para acolhê-la novamente, não só para deixá-la iluminada, mas para lhe conceder um raio da sua própria e eterna Luz.

          A vida da Lua já está para ser renovada (já está se renovando) e, depois dessa última transformação, terá brilho, terá luz permanente.

         E, assim, quando a Lua receber da plenitude da grande Luz, não mais haverá fases ou transformações em sua vida. Ela será um dos seres integrantes do Reino das Luzes. E viverá feliz para sempre ao lado do seu Amado Sol!

CONCLUSÃO: A vida da Lua é a vida de todos nós nas mais diversas fases da vida; os eclipses são a representação dos momentos que não gostaríamos de passar: momentos de escuridão, de dores e sofrimentos e que podem acontecer de muitas formas, sejam eles grandes ou pequenos. O Reino das Luzes é o que chamamos de Céu, a eternidade junto a Deus, não precisa mais da renovação, é a vida feliz, a plenitude da vida.

Autoria: Ir.  Elenilza  – SMI
abril/2003.